Total de visualizações de página

terça-feira, 11 de outubro de 2011

146 LINK DE ALGUMAS FOTOS

https://picasaweb.google.com/111333084103501653499#

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

145-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO QUINTO DIA - PRESIDENTE EPITÁCIO/SP A ROLÂNDIA/PR

Último dia desta aventura, encontrei o casal iluminado, Hugo e Eliane, em Presidente Epitácio, onde conversamos muito, e comemos um ótimo peixe, depois seguimos rumo a Rolândia, em São Martinho encontramos mais amigos, a Ula e o  pessoal da TV que nos aguardavam. Após cumprimentos seguimos para a nossa casa em Rolândia,  onde o Pereca e demais amigos organizaram um churrasco para nos recepcionar. Alegria imensa em rever familiares, parentes e amigos.
Fomos agraciado pelo poder público com uma estatueta de Roland, e o amigo Perereca fez o uso da palavra e também nos homenagiou com uma placa, em nome do grupo Phatoms e amigos. Efim uma recepção calorosa e gentil , a aqual agradecemos a todos os colegas.
Foram mais de 61.000 kms percorridos pelas três Américas, houve algumas mudanças no roteiro inicial, motivadas por fatores climáticos ou mecânico, mas o Objetivo Principal Prudhoe Bay no Alasca, foi atingido com sucesso, fomos rodando e voltamos rodando, cumprindo o estabelecido por nós.
A companhia da Ula foi fundamental para a realização do projeto, a moto apesar de alguns problemas mecânicos, mostrou-se confiável e robusta, desempenhando seu papel com maestria. O gasto financeiro ficou dentro do valor orçado, enfim tudo contribuiu para uma aventura tranquila e prazeirosa.
Gostaríamos de agradecer a todos os seguidores de nosso blog, pelas palavras de conforto e incentivo, pelas orações, as pessoas que nos ofereceram ajuda, nos ofereceram suas casas, enfim agradecer a Deus por esta viagem de quase cinco meses sem se quer um tombo. Uma viagem tão longa sem acidentes, só pode ser realizada com uma proteção divina e com uma energia muito forte de amigos e familiares que rezavam por nós. Agradecemos muito a todos e com certeza outras viagens surgirão.
Abraços Walter e Ula

"Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer."(A.Klink).


ENCONTRO NA ESTRADA EM SÃO MARTINHO


CONFRATERNIZAÇÃO EM CASA


ENTREGA DA PLACA PELO PERERECA E MATI






terça-feira, 23 de agosto de 2011

144-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO QUARTO DIA - CAMPO GRANDE/MS A PRESIDENTE EPITÁCIO/SP

Dia nublado, mas sem chuva, asfalto em perfeitas condições, longas retas, condiçôes ideais para se andar muito, mas a meta hoje era só até Bataguassu, resolvi atravessar a ponte e dormir em Presidente Epitácio, aqui o tempo esta bem fechado, mas sem chuva. Como a jornada de hoje era curta, fiquei em Campo Grande até quase 10:00 hs., cheguei a Nova Alvorada as 11:00 hs, como ali tem uma boa churrascaria, esperei para o almoço, e após as 12:30 hs., segui a jornada que poderia ser bem lenta, mas nestas belas retas é quase impossível andar devagar.
Que o Mato Grosso do Sul é um grande criador de gado todos nos sabemos, mas hoje passei perto de uma fazenda, que é de admirar a quantidade de boi por metro quadrado, não sei se na foto da para ver.
Amanhã encontrarei os amigos aqui em Presidente Epitácio, e após o almoço seguiremos rumo a Rolândia, encerramento oficial de nosso passeio, para atender pedido de nosso amigo Perereca, devo chegar por volta das 18:00 hs.,
Hoje rodei 387 kms.

Infinitas retas do Mato Grosso do Sul


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

143-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO DIA - JUCIARA/MT A CAMPO GRANDE/MS

Dia bonito, com sol, até Rondonópolis movimento intenso, após ficou tranquilo, estradas razoáveis, grandes retas, cheguei cedo em Campo Grande. A rodovia neste trecho já é uma velha conhecida, muitas áreas agrícolas, plantações de algodão que vão até onde a vista alcança, que estão sendo colhidos, assim como o milho que já está no final da colheta, próximo a divisa dos dois Mato Grosso, muita cana de açucar, e também criação de avestruz, são milhares, em contrapartida matas não existem, a fauna tenta se adaptar, vi várias araras azuis nas plantações de milho, e várias emas no meio dos canaviais, até quando vão resistir não sei. Ao passar por Coxim, aproveitei para comer costela de pacu frito, pintado ensopado, e um bom pirão.
Hoje rodei 552 kms





domingo, 21 de agosto de 2011

142-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO DIA-VILHENA/RO A JACIARA/MT

Dia frio para Rondônia e Mato Grosso, muito vento o dia todo, mas um lindo dia com sol, aproveitei para andar um pouco mais do que o previsto, toquei até Jaciara, as estradas estão boas, ou em manutenção, menos o contorno de Cuiba. Até ali, transito tranquilo sem movimento, estrada já conhecida, único diferencial é que onde tem ipê roxo ou amarelo, nas matas ou em pastos, estas se destacam pois estão bem floridas. Apartir deste trecho o volume de caminhöes é intenso, nos dois sentidos apesar de ser final de tarde de um domingo, dificil ultrapassar, a velocidade cai muito, principalmentes em subidas que não tem terceira pista, cheguei aqui próximo das 19:00 horas.
Minha chegada em Rolândia esta prevista para a tarde de quarta-feira.
Hoje rodei 912 kns.
Ubicación:Brasil





sábado, 20 de agosto de 2011

141-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO DIA - ITAPOÃ DO OESTE/RO A VILHENA/RO

Um belo café da manhã, e estrada, logo começou uma chuva que foi piorando até não se enchegar nada, vento lateral forte, achei que não daria para rodar nada, parei em uma cidadezinha e aproveitei para cortar o cabelo e a barba, e a chuva continuava forte, resolvi andar mais um pouco, a visibilidade era quase zero, parei novamente e aproveitei para almoçar. Ao terminar o almoço a chuva tinha diminuido, continuei, e mais uns 100 kns, finalmente parou.Cheguei em Vilhena próximo das 17:00 hs., o tempo esta bom, a temperatura esta em 16 graus, frio para a região, todos estão com blusa, eu estava de camiseta, e o rapaz do hotel falou que ele tinha uma blusa para me emprestar, agradeci, mas falei que a temperatura esta agradável.
Hoje rodei 623 kms


Ubicación:Brasil


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

140-CENTÉSIMO QUADRAGÉSIMO DIA - HUMAITÁ/AM A ITAPOÃ DO OESTE/RO

Hoje acordei antes da 5:00h, pouco tempo depois nossa embarcação encalhou, o rio esta muito baixo, neste ponto tinha várias balsas encalhadas, nosso barco está leve já descarregou boa parte de sua carga nas cidades ribeirinhas que passamos. Segundo meu amigo Ademar, barcos maiores já não consegue passar, e que depois de Humaitá a situação se agrava ainda mais, segundo ele em Porto Velho o barranco esta com mais de 12 metros de altura, e terei dificultade para retirar a moto do barco, nossa chegada esta prevista para 14:00 h de sábado. Ao chegarmos em Humaitá ele me disse que seria mais interessante tentar descer ali, pois a rodovia até Porto Velho esta boa, só faltando uma porte, mas tem balsa. O barco atracou em um ponto que o barranco estava com uns três metros, achei que não era possível desembarcar a moto, o Ademar me disse que em Porto Velho é bem pior, então sai atrás de uns estivadores para tirarmos a moto sobre uma prancha, foi fácil, ofereci vinte reais para cada um, mas eles teriam que arrumar duas pranchas, foi rapidinho e a moto já estava no barranco.
Saí de Humaita, andando um pedacinho da Transamazônica, BR 230 e o restante na BR 319, a estrada está ótima, sai de Humaitá/AM as 14:30 hs, peguei uma chuvinha, e toquei até aqui Itapoã do Oeste/RO, Rodei uns 320 kns.
Amanhã irei até Vilhena.
Ubicación:Brasil



Retirada da moto em Humaitá/AM

139-CENTÉSIMO TRIGÉSIMO NONO DIA - MANAUS/AM A PORTO VELHO/RO

Quarta-feira, segundo dia de navegação, continua tudo tranquilo, o calor continua, somos aproximadamente 60 pessoas, 20 fazem parte de um grupo italiano que esta fazendo Venezuela, Brasil e Bolívia, parte de selvas, de barco e ônibus, pessoal bem amigável, principalmente o Paulo que fala um pouco de castelhano, e gosta muito de conversar, 01 americano meio isolado, que esta com uma nativa que esta ensinando ele falar português, 02 argentinos, que estão de moto 125 cc, viajando pela América do Sul há um ano e meio, viajam um pouco, faz algum bico e anda um pouco mais, e assim seguem, 02 Guianenses, que só falam crioulo, e não se misturam, 01 gaúcho, um casal do Mato Grosso, um agente social de Porto Velho, e o restantes moradores ribeirinhos e amazonense alguns garimpeiros. Muitos dos ribeirinhos, não saem da rede, só levantam para ir ao banheiro, até a comida é na rede, alguns com tipo de bandidos, um outro que esta fugindo, ontem tomamos uma cerveja e ele me disse que apagou um infeliz com três tiros na cara e um na coluna, mas ele matou porque o cara tinha humilhado ele, que ele é boa gente, mas o revolver continua na cintura.
Próximo ao bar sempre tem uma ou duas mesas de carteado, mais eu só tenho olhado. Tem um outro passageiro, que sempre está isolado, e falando sozinho, maldizendo algo ou alguém. Tem o Ademar, morador aqui da região, muito comunicativo, que parece conhecer a Amazônia em detalhes, assim como sua história, cultura, estradas, rios afluentes, bacias, etc, tenho conversado muito com ele.
Após o almoço quase todos dormem, até o bar fecha, duas ou três horas depois a rotina volta ao normal.

Acomodações no barco

Último piso do barco 


138-CENTÉSIMO TRIGÉSIMO OITAVO DIA - MANAUS/AM A PORTO VELHO/RO

Terça-feira primeiro dia de navegação, o nome do barco é Almirante Alfredo Zanys, um barco gaiola, de madeira, para cargas e passageiros, não parece ser grande mas segundo seu comandande pode-se levar 200 toneladas de cargas em seu porão, e mais 200 passageiros, não sei onde se acomodaria todos, pois estamos com aproximadamente 60 passageiros e já esta bem cheio. O barco tem aproximadamente 35 metros de comprimentos, por 8 metros de largura no ponto mais largo, composto por porão, onde se concentra 95 por cento da carga, tanque de combustível e casa de máquinas, o primeiro piso ou convés, onde estão a cozinha e quatro banheiros, e o restante da carga, no canto direito de quem esta virado para popa, tem uma pequena escada que da acesso ao segundo piso, onde temos mais quatro banheiros, o refeitório, e onde são armado as redes para dormir, na proa tem oito suite, e a cabine do piloteiro, curiosidade sobre o refeitório é que só tem uma mesa de 12 lugares, onde todos os passageiros e tripulamtes comem , claro que 12 comem e os demais aguardam, mais uma escada e chegaremos no terceiro piso, uma área aberta com bancos fixos na lateral do barco, uma caixa d'aguá, alguns botijões de gás, e um mastro com a bandeira brasileira na popa, um bar, com uma Tv e Dvd, que só tem 2 cds um do Bruno e Marroni e outro do Amado Batista, que tocaram ontem até as tantas, acaba um vai outro, e assim sucessivamente, na proa existem oito camarotes, estou instalado em um destes, pois necessito de um lugar para deixar as caixas da moto, e minha bagagem. Camarote é o nome pois mais lembra as selas de Albatroz 2 X 2 , única diferença que Albatroz tem ventilação e aqui nem janela tem, esta noite dormi com a porta aberta. Dentro somente uma cama feita de madeira fixa no barco, com um colchão de espuma velho, sem nenhum tecido, deve ter ácaros de quilo. Sobre o teto deste último piso, luzes sinalizadora e meia dúzia de botes salvavidas.
O tempo está lindo, aberto, muito calor, ontem a noite tinha uma brisa muito agradável. A navegação desta noite foi tranquila, saímos de Manaus, descendo o Rio Negro, depois pelo Rio Amazonas, até uns 100 km aproximadamente, para começamos a subir o rio Madeira, no qual continuaremos até o destino final, perfazendo 1600 kms aproximadamente.
Acordei cedo 5 horas, pois os banheiros são poucos e de uso comum, banho de chuveiro, mas com água direta do rio, banheiro 1,5 X 1,5 metros, com patente e chuveiro tudo junto, três preguinhos para pendurar a roupa e a toalha, do lado de fora uma fila de usuários aguardando a vez.
Esta é uma descrição breve e sucinta do barco que será também morada dos próximos dias.
Refeitório

137-CENTÉSIMO TRIGÉSIMO SÉTIMO DIA MANAUS\AM PORTO VELHO/RO

Terça-feira quase perdi o café da manhã que ia até as 10:00h, tomei um banho e fui andar pelo cais, deixei a moto na garagem do hotel. Quando estava no mercado municipal, testando meu estomago, encontrei o carinha que me vendeu a viagem de barco, conversamos e ficamos de nos encontrar as 15:00 hs, ele queria receber o restante, mas eu havia dito que só pagaria quando a moto estivesse embarcada. Voltei ao hotel as 15:00 hs para pegar a moto, e havia cinco carro no corredor, que deveriam ser tirados para eu poder passar, 30 minutos e todos foram localizados, fui no ponto de encontro e la estava o Everson, me disse que eu teria que tirar uma negativa no transito, me recusei pois a moto esta em meu nome, e emplacada no Brasil, disse que tudo bem que ele conversaria com o guarda da portaria e resolveria, para entrar no porto tem uma aduana, que me cobrou R$ 20,00, nem estou saindo do país e necessito fazer aduana, mas o Brasil também e um pais latino, e temos que se burocratas também, estou dentro do porto, fui até o barco com o atravessador, e mais um empasse, a moto é muito grande, temos que negociar, não aceitei pois quando havia comprado tinha dito que a moto pesava 300kg, mandei eles entrarem em um acordo, pois eu iria e não pagaria nada mais. Se acertaram, tinha mais 10 motos 150 cc,para embarcar, e todas estavam sem posta no porão. Mas quando eu compreii a viagem, tinha ficado acertado que a moto iria no convés, mais meia hora de discussão, pois o proprietário do barco disse que é proibido pela marinha, e ele seria multado, continuei dizendo que a moto iria no convés e meu atravessador na discução pois ainda não tinha recebido o restante. A moto foi no convés, mas camuflada no meio de geladeiras, cervejas, e um mundo de sacos de pipoca. São 21:00h e estamos zarpando de Manaus, das 15:30h até agora, ficaram carregando mercadorias no barco. Este relato só poderei publicar quando tiver internet.

Saída de Manaus/AM

Moto saindo da camuflagem

Moto sendo colocada no porão